sábado, 25 de dezembro de 2010

SAUDADES DAQUELE MAR


Os ventos vibram vivos verdadeiros
Violam em vozerio as velas do veleiro
Velejam.

As margens, os mares, as marés,
Os murmúrios e os marinheiros mourejam
Nas manhãs de mantras com maneirismos
Há maresias.

Sendas ao sol, em salinas, em salgueiros
Suores semeiam o silêncio
Aos sobressaltos sorrateiros

Dos tempos, dos temperamentos,
Das tardes, das teimosias
...Intrépidas e tenentes.

Ah sopro dos ares
Ah surpreendentes altos-mares
Ah satânicos lugares
Ah santos cantares...

Eu quero a suavidade das serenatas
Dos condoreiros
Que a lua e as estrelas
Em noite de paz
Presenteiam-nos
Entre brisas
E palmeiras.

Ah que saudades daquele Mar!

Gigio Jr (Versos Brancos-2009)

Um comentário:

Fermina Daza disse...

Pai, de onde vc tira tanta inspiração para toda essa aliteração? hahahaha!

Quantas ondas de palavras brincam de maré no seu texto! Parabéns!

Beijinhos,

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