
Jardins de dor em rosas de veludo,
Vermelhas de paixões e despedidas.
Regam a terra mãos enamoradas:
Hastes de espinhos sonham primaveras!
Nas margens os aromas das estradas,
Onde versos do amor querem regaço,
Colhem chuvas de céus desesperados
E as rosas dormem sonhos e quimeras...
O vento abraça as sendas – varre tudo!
O mito da magia, enredo e fadas,
E vidas dançam nos jardins que enlaço...
As pétalas que secam minhas rimas,
Marcam páginas – contos já passados,
Onde palavras morrem florescidas...
Gigio Jr (Versos Brancos-2008)
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