sábado, 15 de janeiro de 2011

CONSTANTE ADEUS...

A vida é sim um constante adeus.
Quem vive vai partindo – vai embora,
Vai pelos caminhos de cada hora
Semeando os passos, os chãos e os céus...

Eu vou como a metáfora sonora.
Nas matas ouço os pássaros de Deus,
No abismo do mar zarpo os mares meus,
E esqueço a noite quando vem a aurora!

É assim que viajo como os vates mortos,
Depois de cada sonho sei dos portos,
E atraco as ilusões no esquecimento!

Nem às odes, às rimas, ou canções,
Sequer o adeus pergunta aos corações,
E, venta em vida um versejar do vento...

Gigio Jr (Canções – 2009)

Um comentário:

Fermina Daza disse...

A vida é sem um contante adeus. E é sim também uma eterna chegada.

Adorei!
E... acabei de atracar as minhas ilusões no esquecimento. Adorei o verso.


Beijos,

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