A vida é sim um constante adeus.
Quem vive vai partindo – vai embora,
Vai pelos caminhos de cada hora
Semeando os passos, os chãos e os céus...
Eu vou como a metáfora sonora.
Nas matas ouço os pássaros de Deus,
No abismo do mar zarpo os mares meus,
E esqueço a noite quando vem a aurora!
É assim que viajo como os vates mortos,
Depois de cada sonho sei dos portos,
E atraco as ilusões no esquecimento!
Nem às odes, às rimas, ou canções,
Sequer o adeus pergunta aos corações,
E, venta em vida um versejar do vento...
Gigio Jr (Canções – 2009)
Quem vive vai partindo – vai embora,
Vai pelos caminhos de cada hora
Semeando os passos, os chãos e os céus...
Eu vou como a metáfora sonora.
Nas matas ouço os pássaros de Deus,
No abismo do mar zarpo os mares meus,
E esqueço a noite quando vem a aurora!
É assim que viajo como os vates mortos,
Depois de cada sonho sei dos portos,
E atraco as ilusões no esquecimento!
Nem às odes, às rimas, ou canções,
Sequer o adeus pergunta aos corações,
E, venta em vida um versejar do vento...
Gigio Jr (Canções – 2009)
Um comentário:
A vida é sem um contante adeus. E é sim também uma eterna chegada.
Adorei!
E... acabei de atracar as minhas ilusões no esquecimento. Adorei o verso.
Beijos,
Fê
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